EDUCAÇÃO - SURREALISTA
Neste Brasil de meu Deus o vocábulo EDUCAÇÃO ainda não foi bem entendido pelo povo brasileiro. O máximo que a maioria entende por EDUCAÇÃO são palavras sociais " por favor", "com licença" e afins.
No entanto, EDUCAÇÃO é uma verdade de ação mágica. Transformadora. Mutante . Respeitosa. Imprescindível.
A sala de aula hoje é transparente, digital e mora dentro da minha casa.
Meus netos brincam, pesquisam, comunicam-se pela internet. Amém que assim seja. O tempo é deles e não meu.
O mundo lá fora encolheu.
E a EDUCAÇÃO também.
As chamadas "escolas"atuais, adjetivadas em públicas ou privadas, competem entre si. Guerreiam. Embates de competência.
A emulação simples e produtiva já não existe. É ganhar ou ganhar.
Um dó. Sem sintonia e desafinada com o próprio alvo de sustentação: o ALUNO, o SER HUMANO, o ARQUITETO DO FUTURO.
Os poderes constituídos pensam que PROFESSOR É INVISÍVEL a olho nu. Deixam-nos, em queda livre, mergulhados no abismo da indiferença. Contraditórios em suas leis absurdas criam cotas preconceituosas. Estudante não tem cor, nem raça, nem credo, nem partido político. Não importa se é do Atlético ou do Cruzeiro. TODOS devem chegar à porta de uma faculdade com os MESMOS direitos e obrigações.
Os pais não gostam das férias das crianças. Elas passam de filhos a grilhões que os prendem dentro de casa.
Há professores que pensam que são SÓ e tão somente "profissionais do ensino". Balizam-se po uma pobreza de ideal que amortece a alma e jogam no tudo ou nada com o governo.
A comunidade, em geral, finge que não vê nada disso. Continua a deixar seus filhotinhos sob a tutela de qualquer programa na tv. Silvio Santos, Faustão, BBB, Fazenda, novelas são os grandes deseducadores. E moram com a gente!
Lástimas à parte, há também um reduzido (íssimo) grupo que se preocupa. Quer avanços. Quer metaformoses. Nasceu para ser PROFESSOR.
Neste reduto precioso oliveirense incluo minhas amigas PROFESSORAS CIDINHA DOS MÁRTIRES e YOLANDA CHAGAS CASTRO.
Dias melhores virão. Fé em Deus e pé no chão de uma sala de aula.
Lá mora a esperança.
Belo texto.
ResponderExcluirDireto, objetivo, verdadeiro e absolutamente contemporâneo.
O desdecho, a partir de " Lástimas à parte (...) fé em Deus e pés no chão de uma sala de aula" foi formidável.
Parabéns Lígia.